Covertura de pernas para scooters

As scooters são boas em termos de protecção do vento frontal mas infelizmente não são perfeitas e quando o frio aperta, ou andamos cheios de roupa tipo astronauta, ou tentamos arranjar uma alternativa para não gelar de frio. Foi o que fiz! Fui à procura e o que decidí experimentar foi a cobertura para pernas, também conhecidas como aventais, muito utilizado nas scooters. A estética deste tipo de "cobertas" deixa um pouco a desejar mas depois de fazer uma viajem ao norte com as roupas normais de inverno, decidí que ainda não chegava e precisava de algo mais.

Depois de tentar com pouco sucesso adquirir a da marca (sem previsões de entrega e muitas incertezas se existia uma compatível ou não com a maxsym), decidi ir pelo seguro, e acabei por encomendar uma pela net  (ficou mais barato perto de 30€, mesmo com os portes) de uma conhecida marca italiana, a Tucano Urbano. No caso da maxsym o modelo que adquiri foi o thermoscud R088, próprio para esta scooter, de acordo com o site do fabricante.

Motivos pelos quais acabei por escolher este "avental":

1) Poças de água laterais, das quais levava uma banhada do carro que passava ao lado;

2) Protecção adicional contra o frio, tem uma camada de pêlo no interior;

3) Possível dispensa das calças impermeáveis quando houvesse pouca chuva;

4) Covertura para todo o assento para quando tem de ficar à chuva (fim do rabo frio à conta de sentar num assento todo cheio de água);

5) Alguns reflectores para melhor visibilidade à noite pelos outros condutores;

Comecemos então por sacar o avental do plástico e, surpresa! Trás um saco próprio para o guardar quando não o estamos a utilizar e lá dentro ainda vem dentro de um outro saco de plástico, muito bem protegido! Design típicamente italiano do saco, ficam as fotos:

Depois de retirada dos sacos, extendi-a, para a vêr melhor, parece um morcego!

Alguns pormenores dos locais de fixação e fitas que ele tem:

 

Aproveitei que tinha isto cá fora e comecei a colocar o produto para impermeabilização de tendas (vêr post anterior). Depois de seco, a côr ficou inalterada, apesar da côr do líquido, como podem vêr nas fotos: 

 

 Aqui está como fica depois de tirar o excesso, só ficou um pouco mais opaco:

E agora vamos para a montagem. As fotos ficaram um pouco escuras, já estava cansado para as editar mas estão perceptíveis e dão uma boa idéia: 

Comecei pelo lado direito, temos de abrir os "porta-luvas" laterais e retirar os parafusos que estão na parte inferior. Descobri que o ideal é ter uma chave phillips das de cabo curto para isto, pois não há muito espaço em altura e o melhor, pela falta de luz, era o parafuso ir já apontado no buraco do avental: 

Fica assim depois de prender os 2 do lado direito (atenção às fitas, se ficarem nem que seja um pouco desajustadas os compartimentos já não se conseguem fechar bem, estão sempre a abrir:

Do lado esquerdo o procedimento é igual:

Depois de prender em cima, temos de descer para fixar os outros pontos. Começamos por retirar a borracha da plataforma, os encaixes não têm parafusos, é só remover com algum jeito: 

Depois é retirar este parafuso:

Na mala vêm 2 para fusos que são para apertar de onde saíram os anteriores, prendendo as peças de borracha do avental que deve ser dobrado em L:

Depois de apertado o parafuso, começa a ficar composto, é repetir do outro lado da mesma forma

Não esquecer de apertar bem as fitas por baixo e à frente (não tirei foto às da frente): 

Fica assim, com a capa a proteger apenas o assento do condutor (o mais frequente):

Aqui verificamos que existe mais uma bolsa fechada que contém a cobertura adicional para o resto do assento:

A foto está um pouco escura mas a cobertura extra tapa na totalidade a parte traseira do banco, prendendo com elásticos, resultado num assento totalmente seco quando regressamos à nossa montada:

Depois de já estar a usar este acessório durante mais de 2 meses, já posso tirar umas conclusões. Vamos então começar pelos pontos positivos:

1) É mesmo uma diferença brutal de temperatura! Não sei como pude passar sem isto até agora, posso voltar a andar com calças de verão e continuar quentinho :)

2) Ventos laterais (frio) ou poças de água de lado, deixaram de ser uma preocupação (até à cintura, pelo menos)

3) Banco sempre sequinho, isto é qualidade de vida!

4) Deixei de ter necessidade de vestir as calças. A maior parte das vezes que chove este avental é suficiente, poupo tempo a vestir e a tirar as calças impermeáveis :)

Pontos menos positivos:

1) A entrada na scooter requer alguma habituação, estamos um pouco mais restringidos nos movimentos

2) A fita que prende por baixo desaperta-se com alguma frequência, é preciso ter atenção a isto ou então arranjar alguma alternativa. Para já, ando sem essa fita, não entra muito ar, o conforto continua bom

3) O preço. As lojas onde andei a perguntar por este avental pediam-me sempre mais de 110€. Acabei por adquiri-la através da net por perto de 80€ com portes! Entretanto para aqueles que só quiserem uma coisa destas só para o frio, existe uma que é básicamente uma manta enrolada à volta das pernas mas penso que não é impermeável. Os valores que vi andavam à volta dos 40€, já cá.

Espero que este post seja útil ao pessoal "maxsymiano"!

Boas e quentes curvinhas!!!

Alguns produtos úteis para o tempo de chuva

Já andava a uns tempos para vir aqui actualizar o meu blogue, mas devido a umas coisas ou outras, não tem sido possível. Isto não quer dizer que não haja novidades, antes pelo contrário!

Vou começar por apresentar aqui alguns dos produtos que decidi comprar para testar e ter uma idéia em 1ª mão da sua real utilidade. Estes produtos são orientados para a chuva e servem para reforçar/incluir alguma impermeabilização à roupa com que andamos quando temos a infelicidade de sair à rua quando S. Pedro abre as torneiras!

Vamos começar por um produto que serve para reforçar ou mesmo dar alguma impermeabilidade à quase todo o tipo de roupa com especial referência aos impermeáveis, tendas, casacos, luvas, botas, sapatos e inclusivamente alguns outros tipos de roupa.

O produto que testei é da marca Granger's o "G-Max leather proofer". Como diz o nome, este é orientado para todo o tipo de cabedais e mesmo camurça ou similares. A embalagem vem com um aplicador tipo pistola (spray) e é de uma côr ligeiramente castanha. Umas fotos:

 

Experimentei este produto nas botas e sapatos e posso garantir que realmente é eficaz! Como nem sempre ando com as botas, por vezes ficava com os pés ensopados (não por falta de equipamento, só mesmo por preguiça de o usar) ao utilizar as minhas botas de cano curto para uso de verão. São muito mais leves e como não tenho frio nos pés nos meus percursos normais dentro da cidade, é os que costumo usar no dia-a-dia. A água teimava em entrar pelas costuras, nada anormal, não são nem nunca foram à prova de água. A partir do momento em que apliquei este produto, desde que a água só venha pelas laterais, já não entra nada e nos ténis que por vezes uso, também surtiu o mesmo efeito. Atenção que estou a falar de muito pouca água, não chuva a sério.

Mais um artigo também da Granger's, o "Tent and Gear Waterproofer", semelhante ao anterior só que este é orientado para tendas, mochilas, etc

  

Passemos ao próximo artigo, este chama-se "Angelus - Water & Rain Repellent". Este produto é mais versátil, mas também mais caro. Serve para todo o tipo de vestuário e quando digo todo, é mesmo todo! O líquido é transparente e não deixou manchas no meu casaco de goretex, experimentei também nuns tenis de côr branca e também não se nota qualquer alteração na côr. Experimentei também nos meus impermeáveis e ficaram um espectáculo! Totalmente como novos, só talvez um pouco baços. Isto deve ser por causa da camada impermeabilizante que o produto cria que evita que a água se acumule num ponto e pura e simplesmente, deslize para fora do impermeável. Um dos problemas das infiltrações é o acumular de água em algumas zonas, tipo costuras ou dobras dos bolsos. Com este produto, a água desliza por aí fora e só para no chão. Faz-me lembrar quando há gasóleo no chão e cai em cima água e eles não se misturam e a água "desliza" até onde já não há gasóleo. O princípio é o mesmo, só que não fica com aspecto gorduroso nem húmido. Depois de um par de minutos de ser aplicado está seco e quando saímos da chuva e sacudimos o impermeável, fica automáticamente com quase todo a água fora, parece que nem estivemos na chuva! ;)

De acordo com o fabricante, também serve para camisolas, chapéus e outros artigos que só podem ser limpos "a seco". 

Outro produto que experimentei é da empresa Mean Machine e dá pelo nome de "clear view - Rain Away". Este produto funciona muito bem e nas viseiras do capacete ou mesmo no vidro da scooter/moto, é do melhor! A água está sempre de passagem, nunca fica acumulada à frente dos olhos a dificultar a visão! A simples deslocação do vento limpa a viseira e o vidro da moto, está sempre um mimo!!! Se fôr época de chuva intensa ou contínua, para se ter os melhores resultados, deve-se aplicar (depois de limpar bem, claro) de 2 em 2 semanas, fica mais uma foto:

Como podem vêr, não faltam soluções para quem não quer prescindir do seu veículo de 2 rodas e muitas delas válidas que nos proporcionam protecção acrescentada, assim como um conforto superior. Sobre esta última parte, vou acrescentar mais já de seguida.

Boas e húmidas curvas (com cuidadinho!!!)

10000 Km

Venho cá deixar mais uma notícia algo desactualizada, mas nova aqui no blogue. Tive de trocar as pastilhas dos travões de trás, pois pelo visto, desde que ando de scooter criei um hábito de "abrandar antes de parar", hábito esse pouco comum, sendo o mais habitual gastarem-se primeiro as pastilhas do travão dianteiro, o que normalmente se usa mais.

Também fiquei admirado, eu que tinha a noção que realmente estava a travar mais com o travão traseiro (começo com este sempre) e só depois é que aplico o dianteiro. Sempre fiz assim mas pelo que se verificou, passei a fazé-lo muito mais desde que tenho esta scooter, será da potência de travagem, será da sua estabilidade? Não sei! O facto é que assim tem sido e agora vou ter de controlar mais o travão traseiro do que o dianteiro, coisa estranha!

Uma vez que fui ao stand onde comprei a scooter, aproveitou-se para se fazer uma pequena verificação, o óleo estava OK e aproveitei para trocar o filtro de ar que estava num estado lastimável.

Com isto tudo, vou já nos 10000 Km :)

Cá está a menina depois do seu merecido banho (já estava a pedir...)

Depois disto tudo, toca agora a fazer mais um quilómetros! Boas curvas

Passeio a Almourol - 2ª Parte

Já lá vai muito tempo desde que aqui vim e agora venho terminar o relato do passeio que comecei em Agosto! Como sempre me senti mal por não terminar este relato, vou tratar de o terminar agora, antes que tenha outro impedimento qualquer.

Vinhamos então de Almourol em direcção a Tomar e foi aqui que começamos a ter algumas dificuldades de orientação e deu para perceber que em termos de sinalização e mapas em geral, este cantinho da Europa ainda vai ter de fazer algumas actualizações para não induzir os "turistas" em erro. Em Tomar, por causa da sinalização e outras indicações do GPS, quase que fui na direcção oposta do convento, perdendo de vista o meu companheiro de viagem. Foi só depois de experimentar umas quantas direcções erradas é que decidí numa das rotundas seguir pela única saída que não tinha qualquer indicação e ainda bem que assim o fiz, esta provou ser a opção correcta, visto que pouco mais adiante encontrei mais placas informativas que me dirigiram para a real localização do convento.

Chegado ao convento, deparei com obras que estavam a fazer na estrada próxima, à volta do convento e mesmo dentro deste! Felizmente, isto tudo não impediu de fazer a visita e posso dizer, vale a pena lá ir! Quem fôr visitar este convento, vale a pena ir com algum tempo (uma hora ou mesmo mais, nós levamos perto de 2:30h, foi feito tudo nas calmas). Ficam aqui umas fotos:

   

 

 Depois de passar pelo arco da entrada, um planta (bastante) simplificada do convento, aquilo lá dentro tinha mais cantos e recantos que eu sei lá o quê!

 

Um grande jardim a uma igualmente grande caminhada até chegarmos à entrada própriamente dita (para quem se está a rir, estava bastante calor, tudo o que é mais de 200 metros, só de scooter!)

 Esta entrada tem uma quantidade de trabalho abismal (e ainda tivemos que andar mais um pouco!)

 

Uma da muitas imagens espalhadas pelo interior

  

A maior parte do interior já foi sujeito a obras de recuperação, encontrando-se num estado bastante bonito e mostrando bem o cuidado na sua manutenção, ao contrário de outras construções antigas e algumas delas ainda mais conhecidas!

Esta é uma foto do tecto da capela. A foto não capta com o devido detalhe as pinturas

 

O trabalho espectacular feito nas paredes da mesma capela (esq.) e o altar central (dta)

  

O trabalho executado nas paredes e nas fachadas era sempre muito detalhado

  

Uma foto de uma das torres e de uma das escadas de acesso às mesmas. Esta escadaria estava "disfarçada" dentro do que me pareceu uma coluna anormalmente grande, só andando à volta é que viamos que era um acesso a estas escadas e dá a idéia que os padres que aí passavam (ou seriam só os acólitos?) erma bem magrinhos, para caber por aí! 1 é apertado, 2 é uma aventura!

Um pedaço de pavimento em recuperação

Não se consegue vêr bem na foto, mas isto é um relógio solar. Achei curioso terem enfeitado com caveiras na parte inferior e a cabeça de 2 reis (?) no topo

Ainda tirei muitas mais fotos que não vou pôr aqui para não tornar isto demasiado enfadonho, pelo que vou seguir no relato.

Depois de terminarmos a visita, como havia um jogo de Portugal a passar na Tv e estávamos cheios de sede, decidimos parar numa pequena tasca para atestar ambos os depósitos!

 Comecei com uma "diesel", pelo menos era ssim conhecida no Porto, por estas bandas, penso que é apenas cerveja + cola! 

Acompanhando a bebida, foi um par destes muito saborosos pratinhos de polvo! Ainda mais admirado fiquei, quando ví o preço, quase de borla, tendo em conta os preços da capital para este rico petisco!

 

Este era o estado dos nossos capacetes à chegada! Uns quilómetros antes antes de atravessar a ponte metálica de Vila Franca de Xira (nada de portagens, claro!), atravessamos uma núvem imensa de insectos diversos que fizeram questão de regressar conosco!

Estes bicharocos também gostam de scooters (esta é para ti, Veiga)

Neste passeio, fizemos pouco mais de 250 kms, num ritmo sempre calmo para lá e no regresso aceleramos mais por já estar a ficar algo tarde e por ter percebido mal os gesto do meu parceiro de passeio, pensei que era para dar gás e era apenas a perguntar se conseguia vêr através da núvem de insectos que tinham acabado de ficar colados nas nossas viseiras (mais na dele do que na minha, afinal, eu estava numa scooter ;) )

Em breve vou colocar mais uns posts aqui, pois deixei isto acumular demasiado!

Até breve e boas curvas!